quarta-feira, 14 de julho de 2010

E quantas noites chorarei por ele

Á sabia que não chegaria
Já sabia que era uma mentira
Quanto tempo que por ele perdi
Que promessa ordinária não cumpri
São amores problemáticos
Como você, como eu

É a espera de um telefonema
A aventura do ilógico
A loucura do mágico
Um veneno sem antídoto
A amargura do passageiro
Porque ele se foi

Amores, tão estranhos que te fazem cínica
Te fazem sorrir entre lágrimas
Quantas páginas hipotéticas
Para não escrever as autênticas
São amores que somente na nossa idade
Se confudem com nossos espiritos
Te interrogam e nunca te deixam ver
Se será amor ou prazer

E quantas noites chorarei por ele
Quantas vezes voltarei a ler
Aquelas cartas que eu recebia
Quando as minhas dores eram alegrias
São amores esporádicos
Porém em você permaneceram

Amores, tão estranhos que se vem e vão
Que em seu coração sobreviverão
São histórias que sempre contará
Sem saber se são de verdade

São amores frágeis
Prisioneiros, cúmplices
São amores problemáticos
Como você, como eu
São amores frágeis
Prisioneiros, cúmplices
Tão estranhos que vivem se negando
Escondendo-se dos dois

Já sabia que não chegaria
Esta vez me prometerei
Tenho desejo de um amor sincero
Já sem ele…

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